top of page

A importância do Brincar

O modo mais eficaz de uma criança pequena aprender não é a sala de aula ou a biblioteca mas sim o recreio. Quem o afirma é a Academia Americana de Pediatria (AAP) no seu mais recente relatório clínico intitulado “O poder de brincar: o papel do pediatra na promoção do desenvolvimento das crianças pequenas”.

Brincar é uma actividade intrinsecamente motivada, que implica um envolvimento activo, frequentemente sem objectivo extrínseco, que resulta em diversão e prazer. As brincadeiras variam de acordo com a cultura em que a criança está inserida, nomeadamente no que respeita ao designado jogo socio-dramático, em que a criança imita as actividades do adulto.

Muitos estudos acerca do jogo em animais sugerem que a sua função é a construção de um cérebro pró-social, que permita uma interacção eficaz com os pares. Embora presente numa grande variedade de espécies, desde os invertebrados (polvo, lagarto, abelha) até aos mamíferos (como ratos, macacos e humanos), o jogo social é mais evidente em animais com grande neocórtex. Estudos sobre o comportamento animal sugerem que brincar fomenta competências que ajudam na sobrevivência (por ex. competências motoras aprendidas em brincadeiras de luta facilitam a fuga aos predadores) e na reprodução.

O bebé humano nasce muito imaturo em comparação com os de outras espécies, ocorrendo uma parte substancial do desenvolvimento cerebral após o nascimento: os recém-nascidos humanos são totalmente dependentes dos pais para regular os seus ciclos de sono-vigília, de alimentação, interacções sociais. Brincar promove a evolução de dependência para independência dos pais e de regulação parental para auto-regulação. Promove uma sensação de poder da criança. Esta evolução começa pelos primeiros três meses quando os pais interagem reciprocamente com o bebé, interpretando as suas pistas não verbais de uma forma contingente. A interacção pais-bebé é a forma mais precoce de brincar, rapidamente seguida por actividades que envolvem a tomada de vez. Estas promovem a auto-regulação e o controlo de impulsos e constituem as fundações para a compreensão da interacção com os adultos, fomentando também o desenvolvimento da linguagem. Pelos 6 meses, aquando da introdução de sólidos, ocorrem sinais recíprocos de dar e receber e pistas de comunicação. Jogos repetitivos como o ‘cú-cú’ são prazerosos para a criança e permitem-lhe prever o que vai acontecer, estimulando também o desenvolvimento da capacidade de solicitar a estimulação social por parte do adulto. Pelo segundo ano de vida a criança aprende a explorar o meio de modo crescente, começa a desenvolver consciência e a utilizar os pais como vínculo de segurança. Com uma independência crescente torna-se evidente a sua capacidade de auto-regulação: pode focar a atenção e resolver problemas eficazmente à medida que consegue lidar melhor com o stress das emoções fortes. Com a emergência progressiva das funções executivas consegue reflectir sobre como responder a uma situação, em vez de reagir de modo impulsivo. O funcionamento executivo, o processo através do qual aprendemos sobre conteúdos previamente apreendidos, é um benefício central de brincar e tem três dimensões: flexibilidade cognitiva, controlo inibitório e memória de trabalho. Em conjunto, estas dimensões permitem a manutenção da atenção, o filtro de distractores, a auto-regulação/auto-controlo, melhor resolução de problemas e melhor flexibilidade mental.

Com o desenvolvimento da linguagem e do funcionamento simbólico o jogo de faz-de-conta está cada vez mais presente.

Brincar não é uma actividade frívola: é a construção do cérebro. Está cientificamente provado que brincar tem efeitos directos e indirectos tanto no funcionamento como na estrutura cerebral: condiciona alterações a nível molecular (epigenético), celular (conectividade neuronal) e comportamental (competências socio-emocionais e do comportamento adaptativo), que promovem a aprendizagem e o comportamento pró-social.

Do estudo de ratinhos sabe-se que o comprimento, a complexidade e a densidade das espinhas dentríticas do córtex pré-frontal são redefinidos durante o jogo e que brincar estimula a produção do ‘factor neurotrófico derivado do cérebro’ (BDNF), importante factor de crescimento neuronal, com um papel reconhecido na memória a longo prazo e na aprendizagem social.

Através do jogo os animais aprendem a tentar novas experiências e desenvolvem flexibilidade comportamental.

Brincar e stress estão intrinsecamente relacionados: brincar muito reduz os níveis de cortisol, sugerindo que ou o jogo diminui o stress ou animais com menores níveis de stress brincam mais. Brincar também activa a noradrenalina, que facilita a aprendizagem e melhora a plasticidade cerebral. Brincar, especialmente se acompanhado de cuidados afectuosos, pode indirectamente afectar o funcionamento cerebral ao modular/ ‘amortecer’ adversidades e reduzir o stress tóxico para níveis mais compatíveis com a adequada resolução dos problemas (coping) e com a resiliência.

Também em humanos os estudos científicos comprovaram que brincar aumenta a curiosidade, o que por sua vez facilita a memória e a aprendizagem. De facto, brincar e aprender estão intrinsecamente relacionados.

Os benefícios de brincar são inúmeros e estão cientificamente bem documentados: melhoria nas funções executivas, na linguagem, nas competências matemáticas precoces (quantificação e conceitos espaciais), no desenvolvimento social, no relacionamento com os pares, no crescimento e saúde e no sentido de responsabilidade (controlo sobre as acções e suas consequências). O oposto parece também ser verdadeiro: a privação de brincar parece estar associada a um aumento da prevalência de perturbação de défice de atenção e hiperactividade, por exemplo.

Foram propostas diversas classificações de brincar, cada uma com sua sequência neurodesenvolvimental:

  • Jogo com objecto – o lactente ou criança explora um objecto e aprende acerca das suas características. Progride de explorações sensorio-motoras (incluindo o uso da boca), para o uso de objectos simbólicos (eg quando a criança usa uma banana como telefone) para comunicação, linguagem e pensamento abstracto.

  • Jogos físicos, locomotores ou de lutas – evolui desde bater palminhas nos lactentes até à aquisição de competências motoras fundamentais em crianças pequenas e ao jogo livre dos recreios escolares. O seu desenvolvimento é fundamental para a promoção de estilos de vida saudáveis e prevenção da obesidade. Aprender a cooperar e a negociar promove competências sociais essenciais, incluindo esperar a vez e ganhar e perder. Os jogos de lutas, semelhantes às brincadeiras de animais, permitem que a criança corra riscos num ambiente relativamente seguro, promovendo a aquisição de competências necessárias para a comunicação, negociação e equilíbrio emocional, que incentivam o desenvolvimento da inteligência emocional. A este respeito refira-se que o Reino Unido alterou as suas orientações sublinhando a evidência científica de que a eliminação destes riscos saudáveis da infância é nefasta para o neurodesenvolvimento.

  • Jogo ao ar livre – recruta competências nos domínios motor, cognitivo, social e linguístico, promovendo o desenvolvimento de competências de integração sensorial. O recreio da escola torna-se, neste âmbito, uma parte essencial do dia da criança, e não surpreende que países onde é proporcionado maior tempo de recreio às crianças pequenas obtenham maiores taxas de sucesso académico futuro.

  • Jogo social ou de faz-de-conta (sozinho ou acompanhado) – neste tipo de brincadeira a criança experimenta diferentes papéis sociais de um modo não literal. Brincar acompanhado permite negociar as regras e aprender a cooperar. O sorriso e a sintonização vocal, através da qual o lactente aprende a tomar a sua vez, é o exemplo mais precoce de jogo social. Crianças maiores desenvolvem jogos e actividades através dos quais negoceiam relacionamentos e regras com outras crianças, estimulando o uso de linguagem mais sofisticada para comunicar com os pares e desenvolver cenários ( ‘és o professor e eu o aluno’).

O tipo de brincar também se pode classificar quanto a ser orientado pelo adulto ou ser auto-direccionado. O jogo auto-direccionado, ou livre, é essencial para a criança explorar o meio e desenvolver as suas preferências e interesses. O jogo orientado mantém alguma iniciativa da criança mas ocorre ou num contexto desenvolvido pelo adulto com um propósito pedagógico (eg. exposição para crianças num museu) ou num ambiente onde o adulto suplementa a exploração da criança com perguntas ou comentários que subtilmente vão direcionar a criança para determinado objectivo. O jogo orientado permite à criança o desenvolvimento de competências que sozinha demoraria mais tempo a adquirir.

O brincar e a aprendizagem precoce são actividades fundamentalmente sociais e fomentam o desenvolvimento da linguagem e do pensamento. Combinam a descoberta lúdica com o desenvolvimento de competências socio-emocionais. Os programas de ensino mais bem sucedidos são os que estimulam a aprendizagem lúdica, nos quais a criança é activamente envolvida em descobertas significativas (não sendo o ensino feito somente mediante memorização ou o seguimento de instruções directas). Brincar ao faz-de-conta estimula a auto-regulação porque obriga as crianças a colaborarem no ambiente imaginário, a concordarem sobre o fazer-de-conta e a adequarem-se aos papéis desempenhados, melhorando a sua capacidade de raciocínio acerca de eventos hipotéticos. Cada vez mais as competências socio-emocionais são reconhecidas como relacionadas com o sucesso académico e económico: num estudo, o comportamento pró-social no 3º ano correlacionou-se melhor com o desempenho na leitura e cálculo no 8º ano do que o desempenho na leitura e cálculo no 3º ano.

Na verdade, a dicotomia entre brincadeira e aprendizagem formal é hoje reconhecidamente obsoleta, sendo inequívoco o valor da aprendizagem lúdica, que conjugando ambas as abordagens estimula a curiosidade e o desejo de aprender, potenciando o desenvolvimento do funcionamento executivo, essencial para o sucesso académico e social. Desta forma, o jardim-de-infância e a pré-escola deverão propiciar às crianças oportunidades de aprendizagem lúdica, promotoras de colaboração dinâmica interpares em detrimento de um ensino exclusivamente didático.

O foco na promoção do funcionamento executivo e noutras competências através da aprendizagem lúdica nos anos precoces, constitui uma forma alternativa e inovadora de pensar a educação infantil. Em vez de um ensino centrado somente nas competências académicas, como recitar o alfabeto, literacia precoce, uso de cartões de memória, o uso do computador e o ensino para os testes (que tem sido sobre-enfatizado na promoção da melhoria dos resultados nas avaliações), fomentar o prazer em aprender através de brincar conduzirá provavelmente a um maior sucesso académico a longo prazo. A emergência deste modelo alternativo visa também prevenir o stress tóxico e construir resiliência através do desenvolvimento das funções executivas. Pretende-se, idealmente, proteger o cérebro permitindo-lhe a aquisição de novas competências e que o foco nessas competências seja usado para atenuar eventuais adversidades futuras. O Centro para o Desenvolvimento Infantil da Universidade de Harvard oferece um recurso online a promoção do funcionamento executivo sugerindo actividades para pais e filhos e acordo com a idade (http://developingchild.harvard.edu/wp-content/uploads/2015/05/Enhancing-and-Practicing-Executive-Function-Skills-with-Children-from-Infancy-to-Adolescence-1.pdf ).

Brincar é então uma forma de treino de competências como criatividade, resolução de problemas e colaboração com os pares, actividades reconhecidamente críticas para o sucesso na vida adulta do século XXI. Brincar é também correr riscos, experimentar e testar limites.

Os benefícios para a saúde do jogo envolvendo actividade física são também inúmeros: no peso, no sistema cardiovascular, imunológico e endocrinológico. Brincar diminui o stress, a fadiga e sintomas depressivos, aumentando a coordenação motora, o equilíbrio e a flexibilidade. Estudos demonstraram que as crianças prestam mais atenção na sala de aula após jogo livre no recreio do que após programas de educação física, que são mais estruturados.

Brincar não é apenas benéfico para as crianças, mas também para os adultos que com elas brincam, que re-experienciam divertimentos da sua infância e relembram a visão infantil do mundo, comunicando com a criança de uma forma mais eficaz, promovendo com ela melhores interacções recíprocas. De referir que a aprendizagem lúdica da criança é melhor quando o adulto actua somente como facilitador, permitindo que a criança descubra atributos do brinquedo pela sua própria exploração.

Demonstrou-se que brincar com brinquedos tradicionais se associa a melhor quantidade e qualidade de linguagem do que brincar com brinquedos electrónicos, especialmente quando estes não incentivam a interacção. Na verdade, brincar com encaixes digitais em vez de encaixes tradicionais diminuiu a utilização de linguagem espacial. Muito embora a brincadeira e a criatividade das crianças seja fomentada por brinquedos simples e baratos (cubos, colheres de madeira, bolas, puzzles, lápis, caixas, e objectos simples disponíveis em casa) e pela interacção dos pais com as crianças lendo, vendo-as brincar, brincando com elas e falando e ouvindo-as, a propaganda que na nossa cultura vem sendo difundida em torno de brinquedos sofisticados e de dispositivos electrónicos caros poderá fazer muitos pais sentirem que estão a excluir os seus filhos dos melhores estímulos. Na verdade, é a presença e a atenção prestada por parte dos pais e dos cuidadores que enriquece as crianças, não os dispositivos ou os brinquedos caros.

Os media (eg televisão, videojogos e aplicações de telemóveis e de tablets) estimulam frequentemente a passividade e o consumo da criatividade dos outros em vez da aprendizagem activa e do jogo social interactivo. Mas mais importante, a imersão nos media electrónicos retira tempo ao jogo real, dentro de casa ou ar livre. A evidência científica é clara ao referir que a aprendizagem é mais eficaz quando efectuada mediante interacções pessoa-a-pessoa do que através dos media. No entanto, muitos pais acreditam que os media e as tecnologias são a melhor forma de ajudarem os seus filhos a aprender. Embora o envolvimento activo com mediaapropriados à idade, especialmente se co-visualizados ou co-interaccionados com pares ou com os pais possa ter alguns benefícios, as interacções sociais em tempo real são melhores na aprendizagem doméstica.

Famílias com baixos recursos poderão ter menor disponibilidade de tempo para brincar com as crianças devido aos longos turnos de trabalho, mas um cuidador afectuoso ou a família alargada, bem como programas comunitários dinâmicos podem ajudar os pais e as crianças neste aspecto. Nunca é demais enfatizar a necessidade de existência de espaços recreativos públicos de qualidade, seguros, limpos e acessíveis para as crianças poderem brincar.

No que concerne às crianças com necessidades educativas especiais é particularmente importante propiciar-lhes oportunidades de brincar em segurança. Um museu para crianças pode, por exemplo, ter manhãs especificamente destinadas a crianças com necessidades educativas especiais. A disponibilização de mais funcionários permite que estas crianças e seus irmãos possam brincar em ambiente seguro, dado que lhes poderia ser impossível participar durante as horas regulares, sobrelotadas.

Segundo a AAP, os pediatras devem defender a importância de todas as formas de brincar bem como do papel do brincar no desenvolvimento das funções executivas, da inteligência emocional e das competências sociais. Neste sentido, recomenda a AAP que os pediatras:

  • Estimulem os pais a observar e responder aos comportamentos não verbais dos bebés nos primeiros meses de vida para os ajudar a compreender esta forma única de comunicação. Por exemplo, estimulem os pais a reconhecerem a emergência do sorriso social no seu bebé e a responderem-lhe com um sorriso, que é uma forma de jogo que também ensina o bebé uma competência socio-emocional fundamental: “consegues ter a minha atenção e o meu sorriso sempre que queiras, bastando para tal que me sorrias”. Incentivando os pais a observarem o comportamento dos filhos, os pediatras criam oportunidades de envolvimento dos pais na promoção da aprendizagem precoce;

  • Defendam a protecção de tempo para jogo não estruturado, atendendo aos seus inúmeros benefícios, incluindo o desenvolvimento de competências motoras fundamentais, com potenciais benefícios ao longo da vida na prevenção de obesidade, hipertensão e diabetes tipo 2;

  • Defendam com os educadores de infância a ênfase na aprendizagem lúdica em detrimento da aprendizagem didática permitindo que as crianças assumam a liderança e sigam a sua própria curiosidade, valorizando as competências socio-emocionais e o funcionamento executivo e defendendo tempo para recreio e actividade física;

  • Enfatizem a importância da aprendizagem lúdica nos curricula para fomentar relacionamentos mais fortes entre os cuidadores e o bebé e promover as competências do funcionamento executivo, e transmitam esta mensagem aos decisores, legisladores e gestores educativos bem como ao público em geral; e

  • Estimulem a aprendizagem lúdica a pais e bebés, receitando por escrito uma “prescrição para brincar” em todas as consultas de promoção de saúde infantil nos primeiros dois anos de vida.

Embora muitos pais sintam que não têm tempo para brincar com os seus filhos, os pediatras podem ajudá-los a perceber que a aprendizagem lúdica pode estar em todo o lado, e mesmo tarefas domésticas realizadas com os pais podem ser convertidas em oportunidades de brincadeira, especialmente se as crianças estão a interagir activamente com os pais e a imitar as tarefas.

Brincar propicia muitas oportunidades para o desenvolvimento de competências fundamentais, motoras, socio-emocionais, linguísticas, de funções executivas, de cálculo e de auto-regulação necessárias ao sucesso num mundo crescentemente complexo e colaborativo. Brincar contribui para o desenvolvimento das competências necessárias para o sucesso no nosso mundo em mudança.

Recomendações dos pediatras aos pais:

Utilize o jogo para estimular o atingimento dos marcos do neurodesenvolvimento. Desde que nascem os bebés utilizam a brincadeira para explorar o mundo à sua volta e para aprenderem e desenvolverem competências importantes para a vida.

0-6 meses

Mostre ao seu bebé objectos interessantes, como um brinquedo ou um mobile colorido.

Converse com o bebé frequentemente, para o familiarizar com a sua voz e responda quando ele vocalizar.

Coloque o seu bebé em diferentes posições de modo a permitir que veja o mundo de diversos ângulos.

Permita que o seu bebé leve à boca objectos seguros, explorando-os e experienciando novas texturas.

Varie as expressões faciais e gestos de modo a que o seu bebé possa imitá-los. Imite os sons do seu bebé e fomente uma ‘conversa’ com ele utilizando os seus vocalizos como incentivo.

7-12 meses

Use um espelho para mostrar faces ao seu bebé.

Propicie ao seu bebé um ambiente seguro para que gatinhe e explore o meio.

Coloque o seu bebé em posições variadas, de barriga para baixo, de lado, etc.

Dê ao seu bebé oportunidade para aprender que as acções dele têm consequências (por exemplo, quando deixa cair um brinquedo ele cai ao chão). Coloque alguns brinquedos ao alcance do seu bebé de modo a que possa segurá-los e brincar com eles.

Brinque ao ‘cú-cú’.

1-3 anos

Permita que o seu filho(a) passe algum tempo com objectos e brinquedos de que gosta.

Dê-lhe canetas, marcadores, lápis de cor e papel para que possa rabiscar.

Incentive o seu filho(a) a interagir com os pares.

Ajude o seu filho(a) a explorar o corpo através de diferentes movimentos (por exemplo andar, saltar, ficar num só pé).

Propicie oportunidades para brincadeiras de faz-de-conta com objectos (por exemplo fingir que bebe de um copo vazio ou dando-lhe brinquedos que permitam brincar ao faz-de-conta).

Responda quando o seu filho(a) fala, responda às suas perguntas e dê-lhe incentivos verbais.

Dê-lhe cubos, recipientes de plástico, colheres de madeira e puzzles.

Leia regularmente para e com o seu filho. Estimule brincadeiras com base nessas histórias.

Cante músicas e bata ritmos e modo a que o seu filho(a) possa aprender e juntar-se à diversão.

4-6 anos

Propicie oportunidades para que o seu filho(a) cante e dance.

Conte histórias ao seu filho(a) e faça-lhe perguntas acerca do que ele(a) se lembra.

Propicie ao seu filho(a) tempo e espaço para que represente cenários, papéis e actividades imaginárias.

Permita que o seu filho(a) se mova entre a fantasia e a realidade (por exemplo brincando às casinhas e colaborando em tarefas domésticas).

Programe tempo para que o seu filho(a) interaja com amigos, socializando e construindo amizades.

Incentive o seu filho(a) a experimentar vários movimentos em ambiente seguro (por exemplo saltar, balançar, escalar, dar cambalhotas).

Referência bibliográfica: Yogman M, Garner A, Hutchinson J, et al; AAP COMMITTEE ON PSYCHOSOCIAL ASPECTS OF CHILD AND FAMILY HEALTH, AAP COUNCIL ON COMMUNICATIONS AND MEDIA. The Power of Play: A Pediatric Role in Enhancing Development in Young Children. Pediatrics.2018;142(3):e20182058


Posts Em Destaque
Verifique em breve
Assim que novos posts forem publicados, você poderá vê-los aqui.
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Nenhum tag.
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page